PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA - Contribuições

Contribuições da psicogênese da língua escrita



As contribuições da psicogênese da língua escrita das pesquisadoras Emília Ferreiro  
e Ana Teberosky se iniciaram com suas pesquisas acerca do processo da aquisição
da leitura e escrita da criança em 1974.Trouxeram um arcabouço vasto que possibilitou
uma importante mudança de paradigmas a respeito do aprendizado da escrita.
Concluíram, a partir de suas investigações, que a criança aprende a ler e escrever
num processo que se inicia antes mesmo de sua entrada na escola e que desenvolvem
hipóteses dos códigos linguísticos no processo evolutivo que a levará ao conhecimento
da leitura e escrita.
A psicogênese da língua escrita parte de pressupostos construtivistas uma vez que parte
dos princípios elencados por Jean Piaget pesquisou sobre os conhecimentos
dos aspectos cognitivos da evolução do aprendizado infantil suficientes
para que houvesse uma investigação mais apurada na área da linguística (daí a generosa contribuição destas
pesquisadoras.
A Gênese da Concepção desta teoria deriva de questões como:  
  • Quais os processos de conceitualização do sujeito ( ideias do sujeito + a realidade do conhecimento)?


  • como criança Chega a ser um leitor hoje a partir o pleno domínio da base alfabética da língua escrita?   


  • Quais as formas iniciais do conhecimento da língua?
  • Partindo destas indagações foi-se elaborando um estudo derivativo do processo
construtivo ou construtivista para uma percepção exata de como a progressão do processo
de aprendizagem da leitura tem condutas determinadas pela forma como o aluno vivenciará
o conhecimento.
Importante ressaltar que mais tarde Emília Ferreiro também desenvolveu estudos
com adultos analfabetos e detectou padrões similares no que diz respeito às hipóteses,
portanto, podemos concluir, que a  psicogênese da língua escrita será a descrição do
processo progressivo pelo qual o aprendizado irá percorrer até o indivíduo tornar-se
alfabético, ou seja, até que saiba ler e escrever.
O papel do professor é o de mediador entre o processo e a criança.
O professor poderá inclusive aproximar e dividir atividades entre alunos no estágio
mais evoluído com o aluno que esteja num estado mais primitivo, por exemplo.
Para as autoras, há uma distância entre concepções infantis e metodologias aplicadas
pela escola uma vez que: “O que a escola pretende ensinar nem sempre
coincide com o que a criança consegue aprender” (1999, p. 292).  
A psicolinguísta Argentina desvendou os mecanismos pelos quais as crianças
aprendem a ler e escrever e não propõem nenhum método pedagógico,
mas revela os processos de aquisição e elaboração do conhecimento pela criança,
ou seja, de que modo ela aprende e seu papel ativo no aprendizado.
Segundo Piaget, cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma acomodação
dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo para devida maturação.
É imprescindível que o professor alfabetizador descubra o que cada aluno sabe sobre
o sistema de escrita.
Isso permite que as intervenções estejam adequadas à diversidade dos saberes da
turma através de um diagnóstico previamente aplicado aos alfabetizandos.
(diagnóstico este já apresentado aqui no @cururubatepapo).

























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